Habilidades Digitais e Inteligência Artificial - Uma Jornada Pessoal na Educação
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Habilidades Digitais e Inteligência Artificial - Uma Jornada Pessoal na Educação

Educação
Habilidades Digitais
Inteligência Artificial

Reflexões sobre a importância das habilidades digitais e da Inteligência Artificial na educação, destacando a fluência digital, o pensamento computacional e a integração da IA como habilitador para o ensino.

Foto da palestra no Sesc Cidadania sobre habilidades digitais e IA na educação

Ao longo dos anos, as habilidades digitais e a Inteligência Artificial (IA) têm desempenhado um papel crucial na transformação da educação. Nesse contexto, minha própria jornada é um reflexo de como a tecnologia pode servir como um habilitador, não apenas para o acesso ao conhecimento, mas também para uma nova forma de pensar e resolver problemas.

Tudo começou com o meu primeiro computador. Essa ferramenta não foi apenas um dispositivo para jogar ou acessar a internet; foi minha porta de entrada para um mundo de novas possibilidades. Tornou-se um habilitador, que me permitiu desenvolver uma relação consciente e intencional com a tecnologia desde cedo.

Hoje, a educação digital se baseia não apenas no uso dessas tecnologias como ferramentas, mas em entender sua linguagem. A chamada Fluência Digital é um conceito que vai além de simplesmente utilizar a tecnologia — é sobre comunicar-se, criar e resolver problemas em um mundo altamente conectado. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), por exemplo, destaca a importância das habilidades computacionais e digitais como pilares essenciais para o desenvolvimento dos estudantes do Ensino Básico.

Nesse caminho, algo que sempre me fascinou é o Pensamento Computacional. Mais do que apenas uma metodologia de resolução de problemas, ele é uma forma distinta de pensar. Conceitos como decomposição, abstração e algoritmos me ajudaram não apenas a entender melhor o funcionamento de sistemas complexos, mas também a ensinar essas habilidades de forma acessível a estudantes e professores na Rede Sesc de Educação.

Outro elemento importante na minha jornada é a construção de um pensamento crítico em torno das tecnologias digitais. Como educador, vejo a necessidade de promover não apenas o uso, mas o uso crítico e reflexivo da tecnologia — algo fundamental para preparar cidadãos do futuro que saibam lidar com desafios como privacidade de dados, vieses algorítmicos e o impacto da automação no mercado de trabalho. Não à toa, a Declaração dos Líderes do G20 reconhece a importância do letramento digital para a inclusão significativa das pessoas na era digital.

Conectar teoria à prática sempre foi um dos meus lemas. E é por isso que acredito tão fortemente na integração da IA na educação: uma tecnologia que não deve ser vista como um substituto ao professor, mas sim como um habilitador, que empodera tanto educadores quanto alunos a alcançarem o seu máximo potencial. Acredito em uma educação que utiliza a IA como uma forma de potencializar a capacidade humana — seja ajudando a personalizar a experiência de aprendizado dos estudantes, ou apoiando o professor em tarefas burocráticas, dando-lhe mais tempo para o que realmente importa: ensinar.

O futuro da educação está cada vez mais interligado à educação digital e à Inteligência Artificial, e tenho orgulho de fazer parte dessa transformação.

Em minha participação no Simpósio de Educação em comemoração dos 20 anos do Sesc Cidadania, pude falar brevemente sobre essas temáticas. Você pode acompanhar o trecho no vídeo abaixo.

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